domingo, 8 de julho de 2018

Vendo...


Imagem colhida na web: onça sob emergência ou: onça de tocaia
Últimamente ando travando na hora de escrever: e descobrir que o bloqueio tem a ver com tempo disponível: como tenho muito tempo, fico pensando, matutando, com excesso de  esmero, atacado por um perfeccionismo neurótico: ai a coisa não sai mesmo.
Percebi isso quando do último laboratório de escrita com Márcia Denser
(https://jornalggn.com.br/noticia/por-uma-poetica-da-maturidade-por-marcia-denser), via skype.
Nas últimas aulas ela havia proposto um tema e nos mandado para casa: quem disse que na aula seguinte eu havia escito pelo menos uma linha para apresentar na aula?
Quando na última aula, ela propôs a escrita durante o laboratório, tive que me virar
E o que virar-se senão desligar o motor e escrever em estado de X, se é que sei o que é isso: talvez seja deixar a coisa fluir para ver no que vai dar: e terminei escrevendo um texto, embora sei, precário, mas escrevi, sobre o que é envelhecer: corpos que envelhecem,,,,rios que envelhecem, disse...
Em construção
6.35h
O título deste é: Trair o raciocínio ou: Escrever em estado de X
Trair o raciocínio ou: Escrever em estado de X, o que é só é possível sob estado de emergência: como uma suciri hibernando a presa após árdua luta para matá-la, o que ocorre de forma rápida, ou seja, emergente, rápida, veloz.
O que seria excrever em X senão escrever em ponto morto ou: em ponto cego; vai no embalo da divagação...
Alto lá: mas este estado do ser é apenas o primeiro momento da criação: o segundo momento é a forma e o terceiro momento ou terceira parte o estado lógico, do conhecmento, do pensamento racional: quando encontrava sob estado visionário do ser, isso que chamam sonho, vi um livro divido em 3 momenos da criação, ou seja, em 3 partes: estado visionário, forma e conhecimento.
Vi que a parte 3, do conhecimento, trazia capítulos com o nome do cientista no alto, um aforismo logo abaixo do nome e, na sequência, o texto em si, não muito texto, algo em torno de 30 linhas, ou seja, uma página...
Este sonho ou visão ocorreu na década de 80 e, desde então, sempre imaginei que essa parte do conhecimento fosse coisa do outro, dos filósofos, de forma que nunca pensei em escrever um texto escrito por alguma dessas profissões: escritor, professor, filósofo, pedreiro, artista culinário...
Somente dias atrás é que me vi na emergência de produzir algo do tipo racional, uma vez que a curadora Márcia Denser havia me pedido isso, como meta da construção de um texto sobre como é envelhecer, dentre outras opções:
Como é ser morador de rua
Como é ser gay
Como é ser mulher
dentre outras categorias que sofrem pre juizos no cotidiano, ou seja, um exercício de se colocar no lugar dessas pessoas

link para a imagem que ilustra o post

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